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ONG promove diálogos a fim de ampliar o combate à fome no Brasil

No mês do Dia Mundial da Alimentação, a Banco de Alimentos faz debates online sobre o problema; confira a programação

Virtz|Do R7

Mulher recebe cesta básica durante entrega da ONG em comunidade da zona oeste de SP
Mulher recebe cesta básica durante entrega da ONG em comunidade da zona oeste de SP Mulher recebe cesta básica durante entrega da ONG em comunidade da zona oeste de SP

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro, a ONG Banco de Alimentos promove diálogos com o tema "Uma nova visão sobre o combate à fome", trazendo para o debate personalidades inspiradoras e o seu olhar sobre a problemática. O objetivo é expandir o diálogo na sociedade para a questão do combate à fome no país, a partir de uma visão abrangente e sistêmica, e fazer com que mais pessoas se envolvam na causa.

No primeiro diálogo, no dia 15 de outubro, às 19h, Luciana Chinaglia Quintão, presidente e fundadora da ONG Banco de Alimentos recebe a ambientalista Adriana Charoux, estrategista sênior do Greenpeace e coordenadora da campanha Agroecologia contra a Fome, e o advogado e professor de direito ambiental, Tasso Cipriano.

No segundo diálogo, que acontece no dia 16 de outubro, às 16h, o convidado será o filósofo e educador Mario Sergio Cortella. Os encontros acontecem no Facebook da ONG Banco de Alimentos.

"O objetivo é trazer pessoas proeminentes em outras áreas da sociedade civil, que não nutrição e alimentação, para ampliar o envolvimento de todos na questão do enfrentamento da fome. São pessoas influentes, respeitadas, que podem trazer a sua inspiração para o debate deste tema social, com uma nova visão que seja mais sistêmica", afirma Luciana.

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Mais de 800 milhões de pessoas com fome

Durante a pandemia de Covid-19, 116,8 milhões de brasileiros, mais da metade da população, não tem acesso pleno e permanente a alimentos - o que significa que vivem em estado de insegurança alimentar -, de acordo com o Inquérito Nacional sobre o tema, desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN).

"A fome dói, mata e constitui-se em um abuso social, uma vez que impede o desenvolvimento físico e mental de um ser humano e o exclui da sociedade. E não há apenas fome de comida. Há fome de justiça, de amor, de transporte, de saúde, de moradia e de educação", destaca a presidente da ONG Banco de Alimentos.

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O mundo está muito distante de atingir a meta de acabar com a fome, conforme prevê a Agenda 2030, o compromisso global assumido por 193 países em 2015 para lidar com desafios atuais. Segundo dados das Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 811 milhões de pessoas passaram fome no mundo em 2020,

Potr outro lado, ainda de acordo com a FAO, um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado, o que representa 1,3 bilhão de toneladas de alimentos. O processo de produção destes alimentos perdidos responde por 8% das emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, 27 milhões de toneladas são desperdiçadas em média a cada ano, também levando em conta toda a cadeia alimentar, da produção ao consumo final.

Para Luciana, é urgente a mobilização de todos. "Na ONG Banco de Alimentos temos estruturado, incansavelmente, ações que possam levar consciência à sociedade como um todo, uma vez que é urgente ter um olhar para o coletivo e entrar em ação rapidamente. Acredito que só assim, de forma articulada e em rede, conseguiremos nos aproximar de uma sociedade mais humana e sustentável", conclui ela.

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