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Projeto social usa o poder do futebol para conectar culturas

Brasileira e chileno criaram o projeto com objetivo de contar histórias e empoderar comunidades da América Latina e África

Virtz|Do R7

Projeto relaciona futebol e histórias para transformar realidades
Projeto relaciona futebol e histórias para transformar realidades Projeto relaciona futebol e histórias para transformar realidades

Gondwana foi um supercontinente que existiu ao sul da linha do Equador, por volta de 200 milhões de anos atrás, e atualmente é o nome de batismo de um projeto que relaciona futebol e histórias para transformar realidades.

O Gondwana Futebol & Cultura usa o poder do esporte para empoderar comunidades da América Latina e África por meio da produção de conteúdos e de narrativas. 

Criado pela pela jornalista e fotógrafa Mônica da Silva e o empreendedor e facilitador esportivo, o chileno Sebastián Acevedo, o projeto roda o Brasil captando imagens e tecendo uma colcha de retalhos que formam a identidade do povo.

Os dois se conheceram na cidade de São Paulo, no Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu e assim descobriram um sonho em comum: viajar pelo mundo usando o poder transformador da bola e a magia da câmera para conhecer, integrar e empoderar culturas. Por isso planejaram, por mais de um ano, um projeto piloto que servirá de ponto de partida para converter seus conteúdos em uma série a partir de 2022.

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Curta-metragem

A iniciativa percorreu lugares da Bahia e Pernambuco seguindo um roteiro baseado no contexto social e cultural dos povos vindos de países africanos até o Brasil e o material coletado fará parte de um curta-metragem, que está em fase de montagem. Também está nos planos a produção de uma série em 2022, que retratará a influência africana na construção da sociedade brasileira.

Eles se conectaram com dois projetos sociais: o Candeal, local que respira arte, música e futebol e é uma das comunidades mais antigas de Salvador; e a Escolinha Mulekada, que conta com a participação de aproximadamente 200 pessoas, entre 4 e 17 anos, com o objetivo de desenvolver trabalhos sociais e educacionais por meio da bola.

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“A ideia surge da falta de conhecimento sobre a história e cultura desses continentes. Por isso queremos vivenciar e divulgar saberes, principalmente para a área da educação e por meio do audiovisual. O conceito de conectar a bola e a câmera vem do futebol, que é o esporte mais popular do mundo”, diz Mônica, filha de nordestinos com raízes indígenas, africanas e brancas.

Inclusão com o futebol

Já em Olinda, Pernambuco, a troca de passes foi com Raízes FC. Eles ensinam percussão, dança e futebol para cerca de 80 participantes, entre 5 e 17 anos. Importante destacar que os criadores da escolinha viajaram para a Nigéria em busca das histórias de suas famílias, que chegaram ao Brasil em 1875.

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“Foi a minha primeira vez nestes estados brasileiros e, como chileno, percebi o quanto a bola nos aproxima sem falarmos o mesmo idioma. Joguei com diversas pessoas nas ruas, nas praias, nos campos de terra. Para mim, foi uma excelente experiência, pois também pude aprender sobre a cultura local e mostrei a proximidade da nossa cultura latina, já que o idioma espanhol está bem próximo do português. Afinal, somos hermanos, outros países latinos estão bem ao lado do Brasil“, diz Sebastián.

Atualmente, a equipe Gondwana F&C está em busca de apoiadores, parceiros e patrocinadores para que possa avançar com o projeto e gerar impacto social, econômico e cultural. Uma das ideias é fazer um fotolivro, continuação da série por países da América Latina e África, e oferecer oficinas de fotos e futebol que permitam desenvolver pensamento crítico e outras habilidades para crianças e adolescentes. Para conhecer mais, acesse o perfil do projeto, e para mais informações entre diretamente no site.

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