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Após perder o braço, cabeleireira acha nova forma de trabalhar

Ela perdeu o membro depois de um acidente de trânsito, mas deu a volta por cima e continuou seu trabalho para sustentar a família

Virtz|

Le Thi Kim Tram, do Vietnã, encontrou outra forma de trabalhar mesmo sem um braço
Le Thi Kim Tram, do Vietnã, encontrou outra forma de trabalhar mesmo sem um braço Le Thi Kim Tram, do Vietnã, encontrou outra forma de trabalhar mesmo sem um braço

Há quatro anos, a cabeleireira Le Thi Kim Tram, do Vietnã, perdeu um braço em um acidente de trânsito. Apesar do trauma, a mulher, de 42 anos, conseguiu se recuperar e decidiu pensar em formas de continuar sua vida, mesmo sem um braço. Ela trabalhava cortando cabelo, um ofício que já se estendia há três gerações em sua família.

E, para dificultar um pouco mais as coisas, o marido dela a deixou após o acidente. Então, ela precisaria se recuperar não apenas de sua perda física e psicológica, mas também cuidar, sozinha, de seus dois filhos e de sua mãe, que vivia com eles.

Cerca de um mês depois de ser liberada do hospital, a cabeleireira descobriu uma nova forma de praticar seu ofício e de garantir seu sustento: na hora de cortar o cabelo, ela passou a levantar as mechas, rapidamente, com uma mão só, cortando-as no ar antes que caíssem de volta. 

"Eu perdi justamente a mão que costumava segurar o pente. Então, pensei em uma forma de segurar o pente ao mesmo tempo em que a tesoura cortasse o cabelo, no ar", disse ela em seu salão de beleza em Ho Chi Minh.

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Confiança no estilo

Ela realmente conseguiu recriar a maneira de realizar os cortes de cabelo e, assim, manter sua profissão e ganhar seu dinheiro.

Nguyen Van Tri, um dos clientes de Le Thim, admitiu ter ficado um pouco nervoso ao ser atendido por ela da primeira vez. Afinal, mesmo com as duas mãos operantes, outros cabeleireiros e barbeiros já haviam errado o corte, segundo ele falou à Reuters.

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"Mas, depois dessa primeira vez, e vendo que o corte tinha saído corretamente, eu achei que deveria voltar", afirmou ele.

Depois de ter superado inúmeros obstáculos, físicos e emocionais, a cabeleireira sonha em conseguir algum tipo de prótese que a auxilie no dia a dia.

"Dá para fazer tudo o que se quiser com uma mão só, mas é claro que sai muito melhor com as duas mãos", acredita ela.

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