Aline Maia Santos, de 23 anos, vive no sertão nordestino com seu filho Davi Luís, de 5 anos, e o marido Maurício dos Santos Gomes Oliveira, de 23. Ela é formada em pedagogia e trabalha na área da educação, como cuidadora, numa escola perto do local em que mora. Ele é taxista. Mas, a pandemia do novo coronavírus obrigou todos a ficarem em casa, aumentando os gastos da família.
Porém, neste ano o filho de Aline conseguiu uma vaga na escola que presta assistência assistencial às famílias da região e, com isso, garantiu educação e alimentação de qualidade para o menino.
"Essa escola mudou completamente, os hábitos do meu filho. Era um sonho que Davi estudasse lá, pois é um espaço completo de aprendizado", diz Aline. A família da pegagoga é auxiliada pelo SOS Famílias do Sertão, que dá apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social no Nordeste.
A pandemia prejudicou a renda da família e mudou radicalmente a rotina de todos. "Meu esposo vai trabalhar e não consegue quase cliente, porque não tem ninguém saindo de casa. E, para mim, também mudou muito, pois estava acostumada a estar na escola o tempo todo, todos os dias", diz ela.
Para complementar a renda, além da ajuda assistencial, a família recebe Bolsa-Família e o benefício emergencial oferecido pelo governo federal por causa da covid-19.
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