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"Cresci com desejo de transformar", diz dona de loja de bonecas negras

Levantamento da ONG Avante constatou 6,5% das bonecas fabricada no Brasil são negras. No país, mais de 50% da população se declara preta ou parda

Virtz|Isabela Afonso, do R7*, com Record TV

O desejo de ver crianças negras representadas em brinquedos foi o que motivou a empresária Jaciana Melquíades a abrir a primeira loja de bonecas negras no Brasil. 

Nascida em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, a empreendedora destacou que a iniciativa reforça a imagem e a cultura dos povos africanos e empodera tanto meninas como meninos negros.

Boneca recebe nome de Dandara, em homenagem à companheira de Zumbi dos Palmares
Boneca recebe nome de Dandara, em homenagem à companheira de Zumbi dos Palmares Boneca recebe nome de Dandara, em homenagem à companheira de Zumbi dos Palmares

“Cresci com desejo de transformar muito a minha imagem. Nas brincadeiras, lembro que sempre botava uma toalha na cabeça pra parecer que meu cabelo era grande e ficar parecida com a boneca que eu tinha, que era branca de cabelos longos”, disse Jaciana em entrevista ao quadro Lugar da Fala, do Balanço Geral RJ.

Um levantamento feito pela ONG Avante, em 2018, constatou 6,5% das bonecas fabricada no Brasil são negras, mesmo no país onde mais de 50% da população se declara preta ou parda, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Segundo a empresária, as bonecas da loja recebem o nome de Dandara em homenagem à companheira de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que foi uma importante figura na luta pela a libertação.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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