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Desabrigados se conhecem durante isolamento e se casam na Colômbia

Maria Cecilia Osório ficou sem dinheiro para pagar aluguel e foi para o abrigo onde estava Alfonso Ardila, trabalhador da construção civil

Virtz|

Desabrigados na pandemia se casam na Colômibia
Desabrigados na pandemia se casam na Colômibia Desabrigados na pandemia se casam na Colômibia

O casamento era tradicional, vestido branco para a noiva, terno para o noivo e uma grande comitiva de cerca de 240 convidados.

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Mas as circunstâncias habituais param por aí. Maria Cecilia Osório e Alfonso Ardila se conheceram há apenas um mês, em um abrigo para pessoas sem teto durante o isolamento determinado na Colômbia por causa do coronavírus.

Maria Cecilia, de 39 anos, faz trabalho missionário e ficou sem dinheiro para pagar o aluguel quando a quarentena começou em março. Ela aceitou um lugar em um abrigo em Manizales, na região cafeeira da Colômbia.

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Ardila, de 72 anos, trabalha na construção civil e, como muitos trabalhadores informais no país andino, viu sua atividade ser paralisada. Incapaz de pagar aluguel e com uma lesão na cabeça sofrida no trabalho, ele também procurou refúgio no abrigo.

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"Eu vim para este lugar onde ninguém me olhava ou me cumprimentava, mas aqui encontrei alguém que me amou e se preocupou comigo", disse ele à Reuters, acrescentando que as convulsões causadas pela lesão pararam desde que conheceu Maria Cecilia.

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Embora o casamento ao ar livre na semana passada --com cadeiras e um altar montado por outros moradores do abrigo-- tenha ocorrido em circunstâncias incomuns, havia o nervosismo usual.

"Fiquei um pouco assustada, mesmo me vestindo e com tudo pronto, eu ainda não acreditava", afirmou a noiva, cujas duas damas de honra usavam vestidos roxos e máscaras verdes.

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O casal é cristão e tirou forças da fé em meio à pandemia. "Não temos medo", disse Ardila.

Eles agora dividem espaço em uma barraca no abrigo e estão aguardando o fim da quarentena, previsto para 11 de maio.

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