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Empresário cria hamburgueria para atender comunidade carente em SP

Modelo de negócio pratica preços especiais, emprega moradores e promove ações sociais em Heliópolis, na zona sul, a 2ª unidade aberta na cidade

Virtz|Cesar Sacheto, do R7

Inauguração tem bom público
Inauguração tem bom público Inauguração tem bom público

A busca por novas ações em prol da melhora da qualidade de vida nas periferias tem inspirado o empresário paulista Marcus Massarenti, criador do Movimento Happiness e responsável pela abertura de uma hamburgueria na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, com o intuito de promover uma transformação social.

Parte do faturamento (10%) da lanchonete, que reuniu em sua festa de abertura cerca de três mil pessoas, integrantes de um projeto formado por skatistas e até uma escola de samba em Heliópolis, será destinada a potencializar projetos sociais locais. A ideia é promover impacto na comunidade e buscar soluções para os problemas existentes e que afligem os moradores de bairros carentes da metrópole.

“Estamos muito otimistas com essa inauguração em Heliópolis, onde vivem 300 mil pessoas. Há muitos jovens sem emprego e queremos capacitá-los. Além disso, [pretendemos] ajudar os comerciantes locais com educação financeira", projetou o empreendedor.

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Criado no ano passado, o Movimento Happiness é a evolução de um projeto iniciado há cerca de dez anos com a fundação de dois restaurantes na região central de São Paulo que ajudavam a captar recursos para manter uma obra social que tinha como foco ministrar aulas de futebol, circo e balé crianças em situação de rua nos fins de semana.

"Era algo que queimava no meu coração. Minha meta é entrar em todas as comunidades do país para gerar emprego, renda e educação", relembrou.

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Festa de abertura teve show e música
Festa de abertura teve show e música Festa de abertura teve show e música

Marcos Masseranti disse que a idealização e execução da hamburgueria em Helópolis, a segunda unidade do modelo (a primeira já funciona na Mooca, na zona leste paulistana), foi desenvolvida por meio de estudos e do monitoramento sobre o volume de negócios nas dez maiores favelas do Brasil.

"Juntas, elas geram R$ 9,4 bilhões de negócios dentro das comunidades. É um movimento de dinheiro gigantesco. Faltava alguém com ousadia. E tem dado certo. Na nossa inauguração, foram vendidos 1.400 hamburgueres com um tíquete médio de R$ 32,00", revelou o empresário que sonha em expandir ainda mais a ideia e abranger dezenas de outras comunidades brasileiras necessitadas de incentivo e oportunidades.

"No final de novembro do ano passado, uma parte da empresa foi comprada por um investidor e temos um plano de abrir 50 lojas em cinco anos. Quero terminar o ano com quatro [novas hamburguerias] montadas. O próximo passo é abrir dentro de Paraisópolis e outra na região central ou na zona norte de São Paulo]", finalizou o empreendedor.

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