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Estudantes criam produtos de limpeza artesanais e sustentáveis

A ideia é que a linha possa ser replicada e usada como fonte extra de recursos para população de baixa renda

Virtz|Do R7

A inovação ganhou o prêmio Prêmio Marília Chaves Peixoto
A inovação ganhou o prêmio Prêmio Marília Chaves Peixoto A inovação ganhou o prêmio Prêmio Marília Chaves Peixoto

Produtos de limpeza sustentáveis existem aos montes no mercado. Mas e itens do gênero feitos artesanalmente, de forma segura, barata e, ainda, sustentáveis? Com essa proposta, três alunas da Escola Estadual Prof. Arthur Ramos, da cidade de Pilar (AL), desenvolveram uma linha de produtos.

O trabalho ganhou o prêmio Prêmio Marília Chaves Peixoto na 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE 2021), que ocorreu em março e foi transmitida pela Plataforma FEBRACE Virtual.

A linha de produtos de limpeza desenvolvida pelos alunos ganhadores é composta por sabão em barra e em pó, água sanitária, amaciante e detergente. Em comum, todos contêm extrato da folha de bananeira, que é rica em alantoína, uma substância com poder cicatrizante, que ajuda a tornar os produtos menos agressivos à pele.

"Comprovamos isso nos testes de pH", afirma Thawane Silva Santos, estudante que desenvolveu o projeto ao lado das colegas Maria Izabel da Silva e Mikaely Vitória dos Santos Silva.

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"Ao inserir o extrato da folha de bananeira na formulação, também queríamos dar uma destinação adequada aos resíduos do plantio da banana", destaca a estudante, mostrando que, além de favorável à pele, o projeto também ganha pontos em termos de sustentabilidade.

Simplicidade e bom preço

Segundo Thawane, a produção de toda a linha é bem simples e barata. A água sanitária, por exemplo, leva em sua formulação, além do extrato da folha de bananeira, açúcar, água, soda cáustica, detergente e álcool.

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"Nossa proposta é que a fórmula de cada produto possa ser replicada e usada como fonte extra de recursos recupara a população de baixa renda", completa ela.

Na FEBRACE, esse projeto foi um dos 345 finalistas, todos desenvolvidos por 716 estudantes de 295 escolas do ensino fundamental, médio e técnico de todo o país, com a participação de 482 professores, que atuaram como orientadores dos projetos. Os finalistas foram julgados e premiados pela criatividade e rigor científico.

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