Resumindo a Notícia
- Professor ensina kung fu a crianças no interior do Ceará
- Projeto social é realizado de maneira voluntária
- Campanha é feita pelas redes sociais para ajudar a levantar recursos
- Além de atuar no corpo, atividade trabalha o desenvolvimento pessoal
Professor Raimundo Sousa é responsável pelo projeto de kung fu no Ceará
Divulgação/ Arquivo pessoalUm projeto social de kung fu realizado na cidade de Monsenhor Tabosa, no interior do Ceará, conta com o apoio de moradores da região e voluntários para ensinar artes marciais a crianças e adolescentes da região.
O professor Raimundo Agostinho de Sousa, 48 anos, responsável pela iniciativa, dá as aulas a jovens de 4 a 17 anos. Mas, nos últimos anos e com a chegada da pandemia de Covid-19, a iniciativa tem enfrentado problemas como a falta de recursos que garantem os itens básicos para a prática esportiva dos alunos. “Eu faço de coração, não posso cobrar uma mensalidade dos meus alunos porque sei da luta que passamos aqui e como a situação é difícil para todos”, conta.
Para Sousa, o esporte é uma oportunidade de formar cidadãos para o futuro. “É tirar esses jovens da rua, do aparelho celular e ensinar sobre saúde e disciplina. Trabalhar além do corpo, o desenvolvimento pessoal e a mente.”
Além do corpo, crianças e adolescentes desenvolvem a mente com o kung fu
Divulgação/ Arquivo pessoalNo último domingo (21), as crianças se graduaram no kung fu. “Para realização dessa celebração, tive apoio de comerciantes locais, além de ajuda financeira e voluntários para a organização de um almoço”, conta o professor Raimundo.
O município, que possui pouco mais que 17 mil habitantes, não passou despercebido do professor Kyldery Sensini, que mora na cidade de São Paulo e faz campanhas pelas redes sociais para conseguir ajudar o amigo, mesmo a quilômetros de distância. “É uma região carente não só de recursos, mas também de atenção e cultura”, relata Sensini.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Karla Dunder