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'Faço de coração, não posso cobrar', diz professor que leva o kung fu ao interior do Ceará

Raimundo Sousa é da cidade de Monsenhor Tabosa (CE) e enfrenta dificuldades para manter projeto de artes marciais

Virtz|Alex Gonçalves, do R7*


Um projeto social de kung fu realizado na cidade de Monsenhor Tabosa, no interior do Ceará, conta com o apoio de moradores da região e voluntários para ensinar artes marciais a crianças e adolescentes da região.

O professor Raimundo Agostinho de Sousa, 48 anos, responsável pela iniciativa, dá as aulas a jovens de 4 a 17 anos. Mas, nos últimos anos e com a chegada da pandemia de Covid-19, a iniciativa tem enfrentado problemas como a falta de recursos que garantem os itens básicos para a prática esportiva dos alunos. “Eu faço de coração, não posso cobrar uma mensalidade dos meus alunos porque sei da luta que passamos aqui e como a situação é difícil para todos”, conta.

Para Sousa, o esporte é uma oportunidade de formar cidadãos para o futuro. “É tirar esses jovens da rua, do aparelho celular e ensinar sobre saúde e disciplina. Trabalhar além do corpo, o desenvolvimento pessoal e a mente.”


No último domingo (21), as crianças se graduaram no kung fu. “Para realização dessa celebração, tive apoio de comerciantes locais, além de ajuda financeira e voluntários para a organização de um almoço”, conta o professor Raimundo.


O município, que possui pouco mais que 17 mil habitantes, não passou despercebido do professor Kyldery Sensini, que mora na cidade de São Paulo e faz campanhas pelas redes sociais para conseguir ajudar o amigo, mesmo a quilômetros de distância. “É uma região carente não só de recursos, mas também de atenção e cultura”, relata Sensini.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Karla Dunder

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