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Feiras de artesanato ganham fôlego com versão virtual na pandemia

Microempreendedores recorrem às plataformas virtuais para expor e vender seus produtos enquanto feiras e bazares presenciais não são retomados

Virtz|Diego Prado*

Loja online cria novo canal de vendas para artesãos
Loja online cria novo canal de vendas para artesãos Loja online cria novo canal de vendas para artesãos

Devido à pandemia, as feiras de artesanato ainda estão proibidas em algumas cidades e, por conta disso, alguns micro e pequenos empreendedores encontraram nas plataformas online a alternativa para continuar vendendo. 

"Em um bazar ou com uma feira você atinge um público de alcance pequeno. A nossa plataforma é de alcance nacional e sem custo para você expor seu material. Quando as feiras voltarem ao normal, quem trabalha com esses produtos vai ter a fonte de renda que tinha antes. Porém, vão ter um novo canal para suas vendas", diz Carlos Curioni, CEO da plataforma online de artesanato Elo7.

No site, é possível criar gratuitamente páginas na internet para as tradicionais feiras locais. A monetização só acontece quando há venda de algum produto, quando é cobrada uma comissão que varia entre 12% e 18%, seguindo o mesmo modelo acordado com os lojistas do Elo7.

Além das vitrines online, o site realizará ações de marketing divulgando as feiras e os bazares para todo o Brasil. A feira 'Bazar Café com Amigos', originalmente formada por 4 artesãos em São Paulo, vai ter 15 expositores de 4 Estados diferentes na versão online.

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"Acredito que é de fundamental importância ter esse canal virtual durante a pandemia. O fato das pessoas não poderem sair de casa fez com que a presença virtual das lojas se tornasse ainda mais importante do que em tempos normais", contou Hugo Marsiglia, artesão e um dos fundadores do Bazar Café com Amigos.

De acordo com Carlos, as buscas dos produtos mudaram. Antes da pandemia, a procura maior sempre foi de itens para casamentos, festas infantis e nascimentos de bebês. Agora, houve um aumento de vendas de produtos de decoração, tecidos, máscaras, roupas e acessórios para a casa.

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Desde maio, o número de pessoas que se cadastraram no site cresceu 50% em comparação com o período pré-pandemia. Entre os produtos que tiveram uma procura maior, o destaque é para as vendas de máscaras de tecido, que registraram aumento de 9.252%, roupas para gatos com 4.642% e pijamas, que cresceram 393%.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Patrícia Junqueira

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