Grupo fabrica máscaras para doar a profissionais de hospitais da Grande S. Paulo
Divulgação/ CPTM - 21-04-2020Enfermeiros, auxiliares de enfermagem e equipe de limpeza de hospitais da Grande São Paulo contam com uma ajuda extra para se proteger ao trabalhar na linha de frente do combate ao coronavírus.
Sarah de Sá Fernandes, colaboradora da gerência geral de operação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e um grupo de amigos começaram a fabricar máscaras de acetato para doar para esses profissionais.
Leia mais: Voluntários emocionam garis com entrega de lanches e cartinhas de gratidão
Os equipamentos são produzidos em duas fábricas na cidade de Mauá (região do Grande ABC) e, para reduzir os custos e aumentar a produção e a distribuição para São Paulo, Sarah também conta com o apoio da CPTM.
As máscaras são transportadas em uma cabine vazia dos trens da Linha 10-Turquesa (que faz o trajeto de Brás a Rio Grande da Serra), ideia do gerente de operação, Vagner Rodrigues.
Leia mais: Quem são os profissionais que não podem parar a rotina na pandemia
Cada composição tem duas cabines, sendo que só uma é utilizada por vez pelo maquinista, de acordo com o sentido da viagem.
Somente nos dias 16 e 17 de abril já foram transportadas cerca de 2 mil máscaras pelos trens da CPTM.
Sarah diz que sabe que o grupo é pequeno e, consequentemente a produção também, mas acredita que juntando o esforço de todos, eles terão "uma maior dimensão para ajudar a vencer a pandemia".
A colaboradora conta que agora estão correndo atrás de doações de materiais e mais voluntários para ajudar na fabricação.
Leia mais: Brasil tem 4.205 mortes e 61.888 casos confirmados de Covid-19
Cada máscara custa de R$ 6. Atualmente, além do apoio de algumas empresas, o projeto se mantém com o dinheiro do próprio grupo e o que eles conseguem por meio de uma vaquinha online.
“A CPTM continuará apoiando o projeto para beneficiar as pessoas que necessitam tanto desses equipamentos de segurança”, afirma Pedro Moro, presidente da Companhia.