Ben Berman, de 27 anos, começou a assar pizzas e entregá-las de seu apartamento no segundo andar para se conectar com amigos no início da pandemia do coronavírus.
Meses depois, seu hobby evoluiu para uma organização sem fins lucrativos que já arrecadou 30 mil dólares para ajudar a combater a fome de moradores em situação vulnerável na Filadélfia, nos Estados Unidos.
“Minha mãe, que é uma cozinheira incrível, me ensinou sobre a comida como uma linguagem do amor e uma força motriz para conectar as pessoas”, disse Berman ao TODAY.
No ensino médio, Berman trabalhou nas cozinhas de restaurantes locais e, em 2012, lançou seu próprio food truck. Ele vendeu a empresa dois anos depois, que na época incluía dois caminhões que serviam sanduíches e hambúrgueres e um focado em sorvetes caseiros e refrigerantes.
Em março do ano passado, no início da pandemia, o rapaz planejava um jantar com um punhado de amigos. Ele decidiu cancelar depois de ouvir notícias do vírus, mas não deixou que isso o impedisse de entregar uma refeição deliciosa. Ele encomendou 12 metros de barbante grosso e montou um sistema com roldanas onde enviava fatias de pizza caseira aos amigos.
Depois de um tempo, ele pediu a eles algum dinheiro pela pizza, anteriormente grátis, para doar a instituições de caridade que tratavam de questões agravadas pela pandemia. E assim nasceu sua organização sem fins lucrativos, a Good Pizza PHL.
A partir daí, Ben tem recebido pelo menos 900 solicitações de pizzas, por semana, nas redes sociais. Como ele não dá conta de tantos pedidos, pelo menos 20 são selecionados aleatoriamente, como numa loteria, para retirada nas noites de domingo.
“Atingimos 30 mil dólares antes do fim do ano. Minha nova meta é continuar adicionando zeros a esse número”, disse o cozinheiro, que compra todos os ingredientes e caixas de pizza do próprio bolso.