Sarah Granados, da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, passou mais de dez anos sofrendo muito com uma doença rara que a impedia de ingerir alimentos sólidos. Recentemente, a mulher, de 36 anos, foi submetida a um transplante múltiplo de órgãos, incluindo estômago, pâncreas e intestinos. Após 100 dias em recuperação, ela finalmente conseguiu rever a família.
Mãe de três filhos, Sarah aguardou exatos 444 dias pelo transplante múltiplo, que ocorreu em novembro do ano passado, na Universidade de Saúde de Indiana (Indiana University Health).
"[Essa cirurgia] me devolveu para meus filhos e meu marido", disse Sarah, após o transplante, segundo informações do Good Morning America. "Também me deu a chance de sonhar novamente com coisas que eu não podia sonhar em muitos anos, pois estava apavorada", completou ela.
Sarah pôde rever a família após 100 dias em recuperação. "Consegui fazer uma surpresa para eles. Olhar para eles e ver sua reação quando notaram que eu estava ali de verdade foi incrível, acho que foi o melhor momento da minha vida", afirmou ela.
Ela compartilhou o momento emocionante do reencontro com seus filhos em seu TikTok e viralizou:
Sarah havia sido diagnosticada com uma doença rara e grave que reduzia, ou impedia, o movimento da comida do estômago para os instestinos, tornando muito difícil sua alimentação.
Ela passou por diversas cirurgias para intervir em sua condição, mas a única coisa que realmente parece ter resolvido foi o transplante múltiplo de órgãos.
Antes do transplante ser confirmado, ela estava preparando seus filhos e marido para o pior. "Não por que eu não amo viver, e não por que eu não daria tudo para me recuperar, mas por que realmente meu corpo estava cansado de lutar. Eu tinha que encontrar um doador perfeito para que tudo desse certo", contou ela.
E o doador foi encontrado, permitindo que a mulher fosse submetida ao transplante e, finalmente, retornasse para casa.
Depois dessa extrema provação, Sarah encontrou um pouco de paz. "Nós finalmente conseguimos ter uma refeição em família", disse. "Minha filha mais velha nem conseguia comer direito, porque estava chorando de emoção."