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Mulher faz currículos personalizados em troca de ajuda para ração

Ângela Rubin percebeu que poderia usar sua criatividade ajudando as pessoas a conseguir emprego; como pagamento, pede apenas um valor simbólico

Virtz|Diego Prado, do R7*

Desempregada ajuda pessoas a criarem currículos mais atraentes
Desempregada ajuda pessoas a criarem currículos mais atraentes Desempregada ajuda pessoas a criarem currículos mais atraentes

Ângela Rubin ficou desempregada em abril e foi atrás de ajuda de especialistas para montar seu novo currículo. Porém, ela não gostou das propostas que lhe foram apresentadas. Então, depois de pesquisar e falar com amigos que trabalham com marketing, ela criou um modelo personalizado para seu currículo.

Depois de mostrá-lo para amigos e familiares, as pessoas começaram a gostar do design criado por Ângela e ela acabou recebendo pedidos para que fizesse o mesmo trabalho com os currículos de outras pessoas. Ângela concordou e, com sua ajuda, algumas pessoas foram conseguindo novos empregos.

Depois de uma publicação do seu currículo nas redes sociais viralizar, ela, que não pedia nada em troca da confecção dos materiais, começou a pedir uma ajuda simbólica para realizar o trabalho. Ângela usa o dinheiro obtido com a preparação dos currículos para comprar ração para seus gatos.

Um dos primeiros modelos que ela criou foi para sua sobrinha, Érica Rubim, formada em pedagogia. Hoje, Érica está trabalhando numa escola depois que sua tia reformulou seu currículo, deixando-o mais bonito e apresentável.

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Currículos novos em troca de ração

"Eu tenho ajudado muito jovem aprendiz, que não tem tanta experiência na vida, fui pesquisar bastante, montei alguns modelos, perguntei para amigos que têm experiência, até chegar num molde bem legal para ajudá-los a conseguir um emprego", conta Ângela, que é formada em administração.

Até o momento, ela já montou por volta de 70 currículos para diversas pessoas que pediram sua ajuda. "O meu interesse nem é ganhar minha renda com os currículos. Tem especialistas que cobram até R$ 400 e uma pessoa que está procurando emprego não possui esse dinheiro, então eu faço em troca de deixar meus gatinhos gordinhos."

* Com supervisão da editora Luciana Mastrorosa

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