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Mulher faz livros infantis em braile e os distribui em todo o mundo

Fundadora de uma organização focada na educação de crianças cegas, Debra Bonde já produziu mais de 600 mil exemplares

Virtz|Do R7

Metade dos livros são doados, outra metade é vendida por preço 90% mais barato
Metade dos livros são doados, outra metade é vendida por preço 90% mais barato Metade dos livros são doados, outra metade é vendida por preço 90% mais barato

Debra Bonde começou a escrever livros infantis em braile (sistema de escrita tátil usado por pessoas cegas) em Detroit, nos Estados Unidos, em 1994.

Ela era uma pessoa tímida, e, por conta disso, começou o projeto solidário sozinha, transcrevendo histórias infantis populares e imprimindo-as em uma impressora em braile que seu pai havia feito. Inicialmente, ela começou a vender os livros a um preço baixo, apenas para custear o papel da impressão.

Porém, a notícia sobre os livros infantis em braile se espalhou entre pais e professores de crianças cegas e a demanda aumentou.

Então, amigos de Debra a ajudaram a formar uma organização sem fins lucrativos para que ela pudesse começar a receber subsídios e doações para ajudar com os custos de produção. Já no primeiro ano, ela imprimiu 221 livros.

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Desde seu início, 27 anos atrás, a ONG criada por Debra já produziu e distribuiu mais de 600 mil livros em todo o mundo. Eles oferecem metade dos livros gratuitamente e os demais são vendidos a um custo muito baixo, por um preço médio de apenas 10 doláres cada, cerca de metade do custo de produção. A fundação se mantém vendendo camisetas, presentes e outros objetos em um site.

A produção dos livros em braile tem ajudado e influenciado pessoas cegas ao longo desses anos, que cresceram e puderam obter escolaridade e melhores empregos.

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Em entrevista para um jornal dos Estados Unidos, Jared, engenheiro de software, disse que os livros o ajudaram no seu crescimento. “Sem as habilidades de alfabetização infantil, que os livros me ajudaram a obter, eu não teria um emprego hoje, ainda mais com a quantidade de leitura e escrita que a maioria dos trabalhos exige", acredita ele.

Desde 2012, Jared é parte da ONG, fazendo uma diferença marcante na vida das crianças cegas, da mesma forma que Debra fez na sua.

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