Equipe do Mackenzie com os lotes separados de máscaras faciais para doação
Divulgação/ MackenzieA Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), na capital paulista, produziu 1.700 máscaras especiais para doar a diversos hospitais do país.
A iniciativa é uma forma de a universidade contribuir para o combate à pandemia do novo coronavírus. O primeiro lote das máscaras foi entregue na sexta-feira passada (17), para o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no M'Boi Mirim.
A iniciativa partiu de um grupo de professores da Escola de Engenharia do Mackenzie, que notaram a carência do equipamento em hospitais e decidiram fabricá-los utilizando a estrutura laboratorial da universidade. O projeto foi chamado de Mack-Shield, uma referência ao equipamento facial, em inglês, “face shield”, algo como “escudo de rosto.”
"A etapa de desenvolvimento do produto contou com a avaliação de projetos já existentes e com as premissas de que o produto final teria que ser robusto, de baixo custo e com alta capacidade de produção", disse o coordenador do curso de Engenharia de Produção, André Helleno, que coordena o Mack-Shield.
As doações produzidas na universidade serão enviadas a cinco unidades de saúde: Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no M'Boi Mirim, em São Paulo; Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba; Hospital Evangélico Dr. e Sra. Goldsby King | Mackenzie, em Dourados; e dois hospitais municipais que recebem assistência do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo.
Laboratórios em ação
A produção dos protetores faciais está sendo realizada nos laboratórios do campus Higienópolis da universidade, em São Paulo, com a colaboração de professores, técnicos e alunos.
Professores se engajam na confecção dos escudos faciais
Divulgação/ MackenzieAs máscaras especiais são confeccionadas com uma placa transparente de PVC, cortada a laser, e montadas com um suporte retirado de capacetes de construção civil.
O uso é exclusivo para profissionais da saúde e protege a face por completo, aumentando a vida útil das máscaras N95, que cobrem o nariz e a boca e ficam por baixo da proteção. Os escudos faciais produzidos pelo Mackenzie também são reutilizáveis, podendo ser higienizados com facilidade.
Equipe de produção dos escudos faciais envolve técnicos, professores e alunos
Divulgação/ Mackenzie"Trata-se de uma contribuição humanitária do Mackenzie, que procura ajudar a sociedade, em uma oportunidade de praticarmos nossos valores cristãos, em um momento tão dramático para a população brasileira", declarou o diretor da Escola de Engenharia da universidade, professor Sérgio Lex.
Além da produção das máscaras especiais, a Escola de Engenharia também está na fase final de um projeto de protótipos de respiradores, muito úteis para auxiliar no tratamento do coronavírus. Os respiradores também serão doados para instituições que estejam com falta desse material médico.