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Voluntários do DF têm meta ousada: 100 mil máscaras e mil aventais

Grupo de professoras de design da Universidade de Brasília conseguiu doação de materiais e apoio de mais de 30 costureiros da região 

Virtz|Marcos Rogério Lopes, do R7

Costureiras trabalham dia e noite, e de graça, para ajudar hospital do DF
Costureiras trabalham dia e noite, e de graça, para ajudar hospital do DF Costureiras trabalham dia e noite, e de graça, para ajudar hospital do DF

Um grupo de 30 costureiros voluntários do Distrito Federal trabalha de forma intensa desde o início desta semana com o objetivo de finalizar a produção de 100 mil máscaras cirúrgicas e mil aventais para os médicos e enfermeiros do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

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O projeto nasceu de um grupo de professores de design da Universidade de Brasília (UNB). Ao perceberem que estavam em falta nas unidades de saúde de todo o país itens de segurança essenciais no combate ao coronavírus, os docentes se reuniram em busca de costureiros e costureiras que topassem o desafio.

"Conseguimos os tecidos através de doações. Uma malharia que estava parada fez os cortes para nós e encontramos oito costureiros voluntários que aceitaram o desafio", diz a professora de design da UNB, Daniela Favaro Garrossini, uma das idealizadoras e coordenadora do projeto.

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A primeira leva, de 5 mil máscaras, foi entregue no fim de março, depois de dias e noites de trabalho árduo, mas a necessidade do hospital foi só em parte atendida.

"Eles precisam de 100 mil máscaras e pelo menos mil aventais para atravessar essa pandemia", explica Daniela.

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O grupo de organizadores já conseguiu parte dos materiais necessários e, com a divulgação do projeto no site da UNB, em 2 de abril, cerca de 30 novos costureiros procuraram a HUB oferecendo seus serviços.

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O hospital, além de treinar os profissionais, detalhando como as máscaras e aventais precisam ser feitos, entregou luvas e óculos de segurança e pagará pelo transporte dos produtos. 

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"Para atingirmos a meta precisamos de outras ajudas. Não temos ainda todos os tecidos e precisamos de mais braços. Se uma empresa pudesse produzir em ritmo industrial logo atingiríamos essa marca", comenta Daniela.

Ela diz que costuma participar de projetos assistenciais, mas é a primeira vez que vê tantas pessoas se mobilizando para apoiar ideias assim. "Acho que todos entenderam que precisamos nos unir contra esse vírus e querem de alguma forma ajudar."

Daniela espera conseguir novas doações e mais interessados em auxiliar. "Se for ajudas em dinheiro, peço para procurarem a Associação de Voluntários do HUB. Se quiserem ajudar de outra forma, com trabalho ou na organização, podem me ligar [61-98123-7055]." 

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